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sábado, 7 de maio de 2011

Mulher deprimida pode pôr fim a relacionamento, diz pesquisa

 Depressão diminui a capacidade do casal em perceber os sentimentos e necessidades do parceiro

Sabia-se que a depressão poderia desencadear uma série de fatores negativos, mas que a era capaz de pôr fim a um relacionamento é uma informação inusitada. A constatação é resultado de um estudo realizado com 50 casais, no qual foi identificado pelos pesquisadores que a depressão diminui a capacidade do casal em perceber os sentimentos e necessidades do parceiro, o que faria com que as mulheres se afastassem da relação gradativamente.

Todos os entrevistados tiveram que responder um questionário para avaliar os níveis de depressão. Em seguida, suas percepções interpessoais foram testadas no laboratório e no dia a dia. Dos 50 casais heterossexuais, alguns eram casados e outros apenas moravam juntos, mas tinham mais de cinco anos de relacionamento.

Na fase de estudo, os pesquisadores gravaram as conversas nas quais os casais tinham a missão de dialogar durante 12 minutos e deveriam solicitar ajuda do parceiro. Depois, os papéis se invertiam: quem pedia ajuda deveria ajudar. Ao final, o casal assistiu ao vídeo e cada um anotou seus sentimentos durante o teste e os sentimentos que captaram do parceiro.

Os testes foram feitos em casa, cada um tinha seu diário e deveria descrever, durante 21 dias, os estados de ânimo e sentimentos sobre o relacionamento, tanto seus como de seus parceiros, em uma escala de cinco pontos. Os dados foram entregues aos pesquisadores que analisaram os resultados.

Segundo os pesquisadores, quanto maior a depressão das mulheres, menor sua percepção para com o parceiro. Em casos de homens depressivos, eles não tinham suas percepções afetadas, o que significa que sua depressão não interferia tanto no relacionamento.

— É importante destacar que a pessoa com depressão volta-se somente para o seu sofrimento, o que dificulta a percepção do outro, neste caso o parceiro — explica a psicóloga Denise Marcon.

Nas análises dos diários dos casais, os pesquisadores notaram que as mulheres deprimidas tinham a sensibilidade comprometida e isso afetava os parceiros. Para evitar que o desgaste chegue ao ponto extremo é aconselhável buscar ajuda, nesse caso, podendo até ser terapia de casal.
PORTAL EDUCAÇÃO

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Depressão realmente deixa o mundo mais cinzento


   Nossa linguagem demonstra como frequentemente associamos as cores ao estado emocional. Não raro dizemos, num momento de desânimo, que o mundo está “acinzentado”. Estudos sugerem a existência de uma base orgânica para relacionarmos, por exemplo, a cor cinza e o sentimento de melancolia. Uma pesquisa coordenada pelo médico Ludger Tebartz van Elst, da Universidade de Freiburg, na Alemanha, mostrou que, em pessoas com depressão, os neurônios da retina reagem de forma limitada a contrastes.
   O experimento consistiu em colocar eletrodos finíssimos nos globos oculares de voluntários (saudáveis e depressivos) e registrar a estimulação da retina enquanto os participantes observavam vários padrões de tabuleiros de xadrez. Como as diferenças entre claro e escuro são processadas pelas células neurais da retina, os sinais obtidos forneceram indícios sobre a sensibilidade aos contrastes, independentemente da percepção subjetiva dos participantes.
   A sensibilidade aos contrastes em voluntários depressivos foi, em média, 50% menor do que nos participantes saudáveis. Não foram constatadas diferenças significativas entre os depressivos agudos e os crônicos ou que tomavam medicamentos.
   A falta de contraste registrada também foi um ponto que chamou a atenção dos pesquisadores: mais de 90% dos que apresentaram sensibilidade da retina abaixo da média eram depressivos. Segundo os cientistas, apesar de o método ainda não ser adequado para ser usado como procedimento de diagnóstico, ele representa uma nova abordagem para definir alterações neurológicas.

FONTE: Mente e Cérebro

terça-feira, 3 de maio de 2011

Psicopatas sofrem com ausência de empatia de forma semelhante a pessoas com lesão cerebral frontal

   As pessoas diagnosticadas  como psicopatas  têm  dificuldades em demostrar empatia, assim como pacientes que sofreram traumatismo craniano frontal. Isso tem sido demonstrado em um novo estudo da University of Haifa, em Israel "Nossos resultados  mostram que as pessoas que têm sintomas de psicopatia  se comportam como se sofressem de uma lesão cerebral frontal" disse a Drª Simone  Shamay-Tsoory, que conduziu o estudo.
   A psicopatia, ou Transtorno de Personalidade Anti-Social, é um transtorno de personalidade cujos sintomas incluem o comportamento anti-social extremo e a provocação de danos intencionais aos outros, incluindo uma falta de compaixão e empatia. Uma explicação existente para tal comportamento sugere incapacidade de compreender a existência de emoções nos outros. No entanto, o fato de muitos psicopatas atuarem com sofisticação e enganação com o intuito de prejudicar os outros, indica que eles realmente têm uma boa noção da capacidade mental dos outros - e são capazes de usar esse conhecimento, a fim de  prejudicá-los.
Uma pesquisa anterior realizada  pela  Drª.  Shamay-Tsoory  analisou  indivíduos  com traumatismo craniano frontal, ou seja, danos em partes do cérebro que são responsáveis pelo funcionamento emocional. Ela demonstrou  que pessoas que sofrem este tipo de dano cerebral têm dificuldades para demonstrar empatia. Tendo observado a presença de uma deficiência  emocional semelhante no comportamento psicopata, ela  partiu para ver se há de fato uma semelhança entre os dois casos.
   O presente estudo avaliou 17 pessoas  que tinham sido diagnosticadas por psiquiatras como psicopatas  -  e não portadoras de qualquer lesão cerebral conhecida; e outros 25 indivíduos que sofreram lesões do lóbulo frontal. Cada um dos participantes foi submetido a um teste computadorizado a fim de se analisar a capacidade cognitiva para reconhececimento de sentimentos em outros e a capacidade de demonstrar  empatia  pela emoções de outras pessoas. Eles também foram testados  para  calibrar  sua capacidade de entender os pensamentos dos outros . Os resultados destes testes mostraram que ambos os grupos demonstraram  uma dificuldade semelhante  em  mostrar  empatia, quando  dois grupos de controle de indivíduos sem  doenças mentais conhecidas ou lesões cerebrais e indivíduos com lesões cerebrais não-frontais, ambos mostraram resultados diferentes, com capacidades positivas de empatia.
   "Ver como o comportamento psicopático é semelhante ao de uma pessoa com lesão cerebral, pode sugerir que ela poderia se beneficiar de  formas  similares  de  tratamento,"  observou a Drª Shamay-Tsoory.

FONTE: Physorg

domingo, 1 de maio de 2011

Série CRIMES NOTÓRIOS 1

Para inaugurar a série apresentarei um dos grandes crimes elaborados pela mente doentia do rei Henrique VIII, que mantinha sua soberba e crueldade aos braços da monarquia.

Ana Bolena
"Queimada viva ou decapitada, de acordo com a vontade do rei."

O CRIME: O rei Henrique VIII era casado com Catarina de Aragão, que havia sido noiva de seu falecido irmão, quando se apaixonou por Ana Bolena, tendo já mantido um relacionamento com a irmã dela, Mary. Henrique tentou convenser o papa Clemente VII a anular seu casamento com Catarina, mas o papa se recusou e, em vez de acatar a decisão da igreja, Henrique rompeu com Roma. O projeto de Henrique para divorciar-se de Catarina ficou conhecido como "o grande problema do rei". Henrique se casou em segredo com Ana, que estava grávida, em 25 de janeiro de 1533 (embora o historiador Davis Starkey afirme que o casal se casou realmente em 14 de novembro de 1532).
Em 10 de abril Tomas Cranmer, o arcebispo de Canterbury, declarou nulo o casamento de Henrique com Catarina e em julho Henrique foi excomungado. Em 7 de setembro de 1533 Ana deu à luz a futura rainha Elizabeth I. Henrique se cansou de Ana quando ela não conseguiu dar a ele um herdeiro. Para livrar-se de Ana, ele a condenou com base em acusações falsas de adultério e traição.

ONDE:
Tower Hill, Londres, Inglaterra
QUANDO:
Sexta-feira, 11:00 horas,
19 de maio, 1536
AS CONSEQUÊNCIAS:
     Ana foi condenada a "ser queimada viva ou decapitada, de acordo com a vontade do rei". O rei escolheu decapitação, mas, como Ana sofria de um medo mórbido do machado desde a infância, ela implorou para ser morta pela espada - pedido que foi atendido por Henrique. Um algoz francês altamente capacitado foi levado de Calais. Ele recebeu 100 coroas francesas (cerca de 23 libras), que incluíam o pagamento de um traje preto e justo e um chapéu também preto e alto, ao qual se prendia uma meia máscara, que cobria a parte superior do seu rosto. Pouco depois das 11 da manhã, Ana chegou ao patíbulo forrado com palha e removeu o manto de damasco cinza exibindo uma saia vermelha. Seus famosos cabelos longos e negros eram mantidos presos por uma touca preta que foi tirada e substituída por outra branca. Ela rezou, declarou sua lealdade a Henrique e foi então vendada com um lenço de linho. Depois de se ajoelhar, o algoz retirou silenciosamente a espada de onde a escondera sob a palha, fez um sinal para que seu assistente se aproximasse de Ana, que se virou ao ouvir os passos. Quando ela se voltou, a espada desceu e, com um golpe certeiro, cortou sua cabeça. O algoz segurou a cabeça e, com sangue jorrando abundante, exibiu para as testemunhas, que viram os olhos e os lábios de Ana ainda se movendo convulsivamente. Seus restos mortais foram postos em uma velha arca e enterrados sob o altar da Capela Real de Peter e Vincula, dentro das muralhas da torre.
VOCÊ PRECISA SABER:
     Se as acusações de adultério feitas por Henrique houvessem falhado, Ana teria perdido a cabeça da mesma maneira. Henrique planejava usar o fato de ela ter seis dedos em uma das mãos e um terceiro mamilo para provar que era uma bruxa.

Fonte: 501 CRIMES MAIS NOTÓRIOS - Paul Donnelley





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